quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Fé, bar, cerveja e amizade




Valha-me, meu São Jorge, que o ano de 2016 não foi fácil. Eu andei e andarei vestida com as roupas e as armas de Jorge. E se puder e alguém me chamar, vou passar lá no Salve Jorge pra beber uma e, quem sabe, me proteger um pouco mais, juntando fé, bar, cerveja e amizade.

 Eu fui apenas uma vez neste bar, faz já um tempinho, mas conheço pessoas que foram recentemente e me dizem o mesmo, continua bom, bonito e guarda uma graninha pra ir. O Salve Jorge é destes bares que te deixam admirados com a beleza, mas te cobram a mais por isso. Nada que vá te deixar falido, mas eu que gosto de bar, digo, “vá conhecer, mas no nosso nível não é lugar pra virar freguês e passar por ali toda hora”. Pela fachada a gente sabe, mas aí é que a gente não resiste.
 

A fachada é bunitona!


Fui com o Augusto, também corinthiano e no espírito de mandar aquele Salve pra Jorge. Existem dois Salve Jorge em São Paulo. Nós fomos no do centrão, que é mais a nossa cara, na Praça Antonio Prado, perto do Edifício Martinelli e do Banespão, a praça do coreto.


Adoro o centrão. Só podia ir no Salve Jorge dali.


Lá dentro tem tanta homenagem a Jorge que a gente nem sabe bem pra onde olhar direito. Tem uma parede com retratos de vários Jorges famosos, nacionais e internacionais. 


Lá atrás a parede de retratos de Jorges.
  

Tem um canto em homenagem aos bombeiros, que têm São Jorge como santo protetor, e cada detalhe lá dentro tem um São Jorge, inclusive dentro do banheiro.
 


Entrei no banheiro e dei de cara com esta espada!
 
E se a fachada do prédio do Salve Jorge é bonita, dentro é de encher os olhos, com lustres, grades e janelões antigos.


   
Uma parte do salão.     

 
Estrategicamente bem localizado pra observar o espaço.

Chegamos cedo e ficamos em um lugar super bom, que nos dava uma visão bem panorâmica do bar. A cerveja estava bem gelada, servida no balde. O petisco estava muito bom, mas não lembro o que pedimos pra poder indicar.  Fomos bem atendidos. Tinha música ao vivo, MPB e bossa nova, bem ali pertinho de nós. Fizemos várias fotos, pois havia já a intenção de publicar, mas nem sabia que iria demorar tanto pra fazer isso!


A música ao vivo estava muito boa.


Não sei quando volto a este lugar. De escrever deu uma vontadezinha... Se você animar e quiser ir, a gente pode combinar talvez num dia 23, que é o dia em que eu acendo vela pra São Jorge e posso reforçar minhas orações com uma breja e amigos no Salve Jorge. Chama e a gente vai, porque 2017 tá aí e temos o caminho deste ano inteiro pela frente.




Feche o corpo e abra uma Original bem gelada.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Não é bar, mas a gente gosta


De dia é um armazém que vende produtos dos assentamentos e cooperativas do MST, dos pequenos agricultores e orgânicos. E também tem um café. Quando chega a tardinha, pode-se ver algumas pessoas bebendo uma cerveja (inclusive tem cerveja orgânica!). E nas noites de sexta, se pode ver mais gente bebendo cerveja e curtindo música ao vivo. É um bar ou não é? Não é pra ser. Mas na sexta ganha este ar, e pelo horário de funcionamento neste dia, pode ser um ótimo ponto de encontro para você encontrar os amigos na sexta-feira e depois partir para um bar que fecha mais tarde. 


Ao fundo está o Armazém e à frente está o café.
Esta foto é da inauguração.

É o Armazém do Campo, que entra neste blog pela porta da frente, por ser um local que tem uma proposta super bacana de ambiente e que puxa várias pessoas que gostam de bar, especialmente na sexta-feira. Então não poderia ficar de fora.


Curtimos o samba de Pedro Nathan e Fábio Carvalho.



Soou bonita a viola caipira de Arnaldo Freitas.


Nas sextas-feiras, o Armazém do Campo tem uma programação musical, principalmente, de ótima qualidade. As pessoas chegam no finzinho da tarde pra beber um café ou uma gelada mesmo, e aos poucos vai encontrando os amigos. Às 19h30min começa a música. E segue até as 20h30min, 21h o mais tardar. O pessoal que toca no Armazém do Campo é gente amiga do MST, de música da boa, nos mais variados estilos, passando por MPB, caipira, samba, música política... vale ir pra conferir. E já aconteceu nas sextas também lançamentos de livros no local. Mas sempre tem música ao vivo. 



Bastante gente foi pra ver As Cantadeiras.



Sapiranga cantou suas músicas e MPB da melhor qualidade.

Outro dia mesmo eu comentava com os amigos Lucas, Pedro e Zenaide, que desde a inauguração do Armazém do Campo, não havia ainda se repetido os artistas que se apresentaram ali. Repetido mesmo só nós, que estamos ali toda sexta, afirmou o Lucas. Eu ri, porque é verdade. Só não fui quando não estava na cidade.


Uma pena que não vi Danilo Araújo e Levi.


E no mesmo de Danilo e Levi,
também não vi o Lirinha :(


Outra coisa que encanta as pessoas é a proposta de ser ambiente de cultura popular. A ornamentação é de luta. Os produtos do MST, de cooperativas de reforma agrária e de pequenos agricultores, que defendem a alimentação saudável, estão ali. Comer também é cultura. E comer é um ato político. No café há uma mesa de quitutes feitos com alimentos saudáveis e deliciosos que você compra por quilo.


O ambiente é super bonito!


De dia ou de noite é passar por ali e
beber uma cerveja gelada.

O Armazém fica na Alameda Eduardo Prado, 499, nos Campos Elíseos, cidade de São Paulo. Eu tenho a vantagem de trabalhar bem ao ladinho. Então se você vier conhecer, me avisa que a gente se encontra lá. O lugar está reunindo as melhores pessoas, eu garanto. Então só falta você.