quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Boas lembranças de 2015!


Já que o ano está acabando, é sempre bom fazer uma retrospectiva de 2015. É certo que estive em muitos bares durante o ano. Também é certo que tive ótimas companhias e tivemos maravilhosos papos que merecem se repetir e se renovar no ano que vem. Sendo assim, ficam neste post algumas lembranças de 2015, e o meu desejo de que 2016 seja tão bom ou melhor de bar.


Nem a lanchonete do Aeroporto
de Florianópolis escapou neste ano!

Meu amigo Beto me apresentou cervejas artesanais
na Água Benta Lupulada, na Augusta, uma loja onde se
pode consumir as cervejas como se fosse um bar.


 
Bar do Apolo, na Santa Cecília, o queridinho do ano, com a Heineken
mais barata da área, coxinha e bolinho de bacalhau maravilhosos.




Associação de Mães de La Boca, em Buenos Aires. Ótimo
preço de parrillada e cerveja, e o churrasqueiro animado (atrás).


Bar da Tia Maria, meio venda e meio bar, em
Florianópolis, onde comemorei a titulação do mestrado.

El Boliche de Roberto, em Buenos Aires,
indicado pela Giane. Cerveja e tango de bamba.

Teve reencontro do povo de Itajaí na
Cachaçaria do Rancho, no Centro, em São Paulo.


Vai bem cerveja em época de seca em Brasília, no Chaminé.

Cervejinha de dia de semana, em férias,
na choperia da Barão, nos Campos Elíseos.

E olha o reencontro com a costela de
porco frita do Demorô, na Vila Mariana.

Jogamos sinuca e bebemos o chopp
artesanal do Dona Mathilde, na Pompéia.

Comemoramos aniversários, fomos em lançamento
de CD e rodas de samba e choro no ECLA, no Centro.

Descobrimos o Bar Escondidinho lá em Embu-Guaçu.

 
Bebemos cerveja com comida
japonesa numa boa, no Kony, nos Campos Elíseos.


Revivemos a amizade no Famoso Bar do Justo, em Santana.

Conheci La Dignidad, um bar cooperativa em Buenos Aires.

No bar mexicano La Misión, na Barra Funda,
bebemos as micheladas.

Passeamos na Feira de Mataderos, em Buenos
Aires, e matamos a sede em La Taba.

Voltei aos velhos tempos de fumar dentro do
bar no L'Avenue, em Tunis, na Tunísia.

Posei de rica mas continuei pobre no
Le Dôme, café próximo à Torre Eiffel, em Paris.

Fui apresentada à sidra francesa (de verdade
e boa) no Le Fournil, em Paris.


Reencontrei grandes amizades em Brasília, no Libanus.

Conheci os deliciosos quitutes do Bar
do Luiz Fernandes, no Mandaqui.


Curtimos samba em plena segunda-feira,
no Maracangalha, no Bom Retiro.

Corri pra fazer passaporte em Santos, e parei
pra refrescar a garganta no Restaurante Mauá.

Completamos a noite de reencontro no
Bar do Nildo, na Barra Funda.



A Patrícia me lembro do Open Bar na Skol House Party,
com direito a casamento lesbo-poligâmigo
celebrado pelo padre bêbado de Vegas.

 
Curti cada cerveja gelada nos passeios
de férias em São Paulo mesmo, na Marechal.


Tivemos momentos de ser bem tratados no
Palace de Pobre, nos Campos Elíseos.


Aproveitei uma brecha na correria para beber umas geladas
no Caravelas e rever um grande amigo em São Vicente.

Conheci o blogueiro etílico Hélio Mendes e, claro,
fomos beber umas cervejas no Salada Record, no Centro.


Passamos no Valadares, na Lapa, e comemos a costelinha
de porco antes de ir pro show do Mundo Livre.

Isso aí é o que eu tenho registrado aqui, né, gente. Se você tem mais alguma coisa aí, manda pra mim que eu vou incluindo na retrospectiva, tá bom?

Desejo tudo de bom pra vocês e que em 2016 possamos nos encontrar e passar bons momentos juntos... no bar, é claro!

2016 pode vir fervendo que nóis joga cerveja nele!

 


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

É hora da festa da firma


  
 por Xico Sá


Eu poderia começar assim: léxico é poder. Por exemplo: onde se lê reorganização, leia-se fechamento de escola. Vê como muda a vida. Por que repetir o release do Palácio (seja qual for) e escrever como o mandante quer?

Precisamos falar sobre o Eduardo Cunha? Prefiro não. Diante do iminente vômito, desisto.
É hora de falar da festa da firma. Só o varejão da existência salva. Acabei de chegar da minha primeira este ano. Como foi linda. Com karaokê e tudo. O sorriso da menina que cantou “Evidências” era um sorriso capaz de fazer funcionar mil lâmpadas no juízo final sem hidrelétricas.

“Quando eu digo que deixei de te amar/É porque eu te amo/Quando eu digo que não quero mais você/É porque eu te quero/Eu tenho medo de te dar meu coração/E confessar que eu estou em tuas mãos/Mas não posso imaginar/O que vai ser de mim/Se eu te perder um dia...”

Desde a minha primeira carteira assinada, na Mesbla, Recife, amo a festa da firma. O dia em que Dionísio dá as cartas, pensemos assim para tudo ficar mais bonito. O dia em que o office-boy bota um rabo de papel no poderoso chefão, a fantasia possível do baile. O dia em que o tímido rapaz do almoxarifado se engraça com a mina metida e pequena autoridade do RH –a mesma que um dia de crise pode cortá-lo. Corta.

A festa da firma desmantela a hierarquia por uma noite. Isso já é lindo. A ilusão na máquina moderna de moer gente. A festa da firma é uma piada de Zizek.

Melhor ainda: a ressaca moral da festa da firma. Você fez não uma merda qualquer com um amigo ou amiga de boteco. Você fez uma merda com a diretoria. Isso é lindo. Delito por bailar el chachachá. Só e tão-somente neste dia é possível e não passível de demissão. É ou não é um grande dia?

A classe operária jamais irá ao paraíso, todavia, na festa da firma, é o dia de fazer um chifrinho na foto por trás da cabeçorra do gerente. Panaca. A festa da firma não é luta de classes, afinal de contas ser babaca não é privilégio de quem manda. A festa da firma é apenas uma chance de tirar onda de baixo para cima.

Lembro da festa da Mesbla. Um altão brancão de sobrenome Paz, a quem agradeço, foi quem me deu o emprego em um Brasil de 30% de desempregados. Pense numa crise de fato! A sorte de ser um bom datilógrafo me rendeu o posto no departamento de crediário. Batia mil fichas por minuto. E não é que botei um rabo de papel no Paz, rapaz?! Só para me amostrar para uma moça no único dia que sai da minha matutice para lá de metafísica sertões adentro. Quem me deu esse poder? A festa da firma.

Amo festa de firma por essas e por outras. Agora reconto tudo de novo, afinal de contas ninguém nos ouve nesse mundo. Tudo é inédito na era da ansiedade da informação. Daí que eu repito, na autorreciclagem permanente do cronista, o que um dia falei sobre festa de firma.

Festa de firma. Tédio para uns, celebração dionisíaca para outros.

Fim de ano, aquela animação, aquele queijo coalhado no juízo, nervos à flor da pele, a vida assim meio Roberto Carlos, meio Almodóvar, meio Nelson Rodrigues, enfim, a vida simples, brega como ela é, a vida sem mistificação ou assepsia, a vida que não lava as mãos à toa.
Alguém querendo bater no chefe que o humilhou o ano inteiro, alguém querendo comer a gostosa do telemarketing.

O cenário certo, na graduação alcoólica certa, na boca-livre perfeita para um elemento cometer alguma desgraça ou crime de primeira página, seis colunas, manchete. Com direito a story-board.

Festa de firma. Pequenas histórias acumuladas o ano inteiro. Alguém sempre jurado de morte.

Tanto no terreno amoroso como na violência física de fato, tentando tirar na base da ignorância a mais-valia de uma vida inteira.

O acerto de contas.

Todo cuidado é pouco, caros bebedores amadores, com a festa da firma. Falo sério.

A melhor cena que vi foi numa farra do “Notícias Populares”, o glorioso e sanguinolento “NP”, de saudosa memória, que bateu as botas gutenberguianas como os presuntos que exibia em suas páginas.

Imaginem uma linda e desgostosa (com o marido canalha!) secretária.

Pensaram?

Terceira caipirinha. De alguma fruta exótica. Toda gostosa adora uma novidade.

Música, maestro.

Toca uma faixa capaz de fazer de uma madre superiora uma Madonna, capaz de fazer de qualquer entrevado um Elvis, um Elvis em Acapulco cantando na beira da piscina do Hilton Palace .

Toca algo assim como aquele “chabadabadá” da trilha de “Un Homme et Une Femme”, filme das antigas, “Um Homem, uma Mulher”, de Claude Lelouch, grande película.

Quarta caipirinha.

O chão é pouco para os passos da pecadora.

Ela sobe numa mesa.

Antes, beijara na boca, sem discriminação de classe, do diretor ao contínuo. Eu, um reles cronista folhetinesco daquele diário, também locupletei-me, claro, mas meio tímido, juro.

Quinta caipirinha.

A blusa não resistiu ao primeiro gole. O sutiã foi parar na cabeça do tiozionho do arquivo.

Sexta caipirinha acompanhada de uma cerveja mexicana: foi-se quase tudo. Belas saboneteiras, omoplatas geniais, observei.

Coube ao marido -a quem mais caberia?- enquadrar a “vadia”, como ele berrava sem economizar nas exclamações! Chegou para apanhá-la e acabou testemunhando o que não queria.

A festa acabou. E agora, José, fica ai o alerta: não há inocentes em uma festa de firma. Numa festa de firma, o mais tímido e sonso dos mortais dubla Carmem Miranda e passa a mão na bunda do chefe, só pra quebrar a hierarquia pelo seu ponto mais, digamos assim, inviolável e machista.


Xico Sá, escritor e jornalista, é autor de “Os Machões Dançaram –crônicas de amor e sexo em tempos de homens vacilões” (editora Record), entre outros 15 livros.

Obs: Desde que este blog começou ele autoriza que publiquemos seus textos sobre boemia.


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O engarrafado botequim





O engarrafado botequim


Mil garrafas
são poucas
prá te dizer
líquido e certo
que te amo loucamente
e que meu coração,
sempre está por perto...


Aluízio Mathias


Aluízio Mathias é poeta do Rio Grande do Norte, amigo de bar. Conheci o poeta na Tunísia, onde compartilhamos o prazer de beber várias Celtas juntos, no L'Avenue. Na oportunidade ninguém confessou coisa alguma.


quinta-feira, 23 de julho de 2015

O bolo tem uma cereja


O Bar do Apolo é um de esquina que fica na barulhenta Avenida São João com a Alameda Glete, quase embaixo do Minhocão. Ali não tem mesas na calçada. Não tem luxo. Mas quando a gente chega toca um rock e também dá pra ver os jogos de futebol que só passam em canal fechado. 


É este bar de esquina, mas agora está pintado de vermelho
 
Mas o que faz com que o povo que gosta de bar volta e meia apareça por lá, a cereja deste bolo, é a Heineken que o Apolo vende por R$ 6,99 a garrafa de 600 ml. 


Eita promoção boa!

Em tempos de cervejas que transbordam milho transgênico, o que o Apolo está fazendo é um bem pra humanidade. O reconhecimento da turma é enorme! Volta e meia nos organizamos pra ir lá beber as Heinekens do Apolo. E a pessoa pede pra gente avisar se vai em bastante gente, porque não gosta de servir cerveja que não esteja bem gelada. Se você avisar o Apolo, ele deixa tudo no grau pra ninguém sair insatisfeito.

 
Gente organizada pra cerveja decente.

Eu adoro coxinha (a comestível, massa e frango, fique bem claro). E com ela também o Bar do Apolo ganha pontos. Quase sempre ele frita a coxinha na hora para você e ela vem sequinha, pronta pra matar aquela fomezinha ou pra dar mais vontade de beber cerveja.

Com certeza e com cerveja, o Apolo, aqui por perto, tem a Heineken mais barata. Com a promoção seguimos organizando gente, pois faz bem, muito bem, mexer menos no bolso e  beber cerveja decente.



terça-feira, 14 de julho de 2015

Bar doce bar


As bebedoras de cerveja em bar colorido.
Obra de Juarez Machado.


(Dedicado a Leticia Eternamente Aprendendo)

Na umidade relativa do bar
Eu tomarei um gole de certeza
Sei que minha solidão
Exposta sobre a mesa
Nada adiantará de novo
E repetirei os copos de cerveja
Ouvindo as velhas canções do povo
E bebericando a sede de amar...

ALUÍZIO MATHIAS

Aluízio Mathias é um companheiro do Rio Grande do Norte, poeta, militante e bem-humorado. Ótima companhia de bar, eu o conheci neste ano, na Tunísia, durante o Fórum Social Mundial. Felizmente tivemos a oportunidade de conhecer o L'Avenue e degustar a Celtia enfumaçados pelos cigarros (http://praquemgostadebar.blogspot.com.br/2015/06/um-pe-nos-velhos-tempos.html).
 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Botecos






Luis Fernando Veríssimo


Tinha uma mania: colecionava botecos. Não os frequentava, apenas Era um estudioso. Gostava de descobrir botecos e recomendar para os amigos. Ultimamente vinha se especializando — um refinamento da sua paixão — no que chamava de botecos asquerosos. Daqueles que nenhum fiscal da Saúde Pública incomoda porque não passa pela porta sem desmaiar.

Seu rosto se iluminava na frente de um boteco asqueroso recém-descoberto. Não resistia e entrava. Depois contava para os amigos.

Uma glória. Sabe ovo boiando em garrafão com água?

Repelentes, é?

As galinhas não os receberiam de volta. A própria mãe! Descrevia o boteco com carinhoso entusiasmo.

E que moscas. Que moscas!

Só não tinha paciência com o falso sórdido. Alguns botecos assumiam suas privações como uma declaração de falta de princípios. Ele preferia o sórdido inconsciente, o sórdido autêntico. Principalmente, o sórdido pretensioso. Uma vez contara, extasiado, uma cena. Terminara de comer uma inominável almôndega, pedira um palito para o dono do boteco e desencadeara uma busca barulhenta e mal-humorada, com o dono procurando por toda parte e gritando para a mulher:

Cadê o palito?

Finalmente o dono encontrara o palito, atrás da orelha, e o oferecera. Ele se emocionava só de contar.

Os amigos, sabendo da sua paixão, mantinham-se atentos para botecos sórdidos que pudessem interessá-lo. Muitos ele já conhecia.

Um que tem uma Virgem Maria pintada num espelho com uma barata esmigalhada de tapa-olho? vou seguido. A cachaça é tão braba que tem bula com contra-indicação.

Outro dia lhe trouxeram a notícia do pior dos botecos. Não era um boteco de quinta categoria. Era um boteco de última categoria. Ficava no limite entre a vida inteligente e a vida orgânica. Ele precisava ir lá verificar.

Foi no mesmo dia. Ficou estudando o boteco de longe, antes de se aproximar. Tinha um garoto na porta do boteco. A função do garoto era atacar cachorros sarnentos. 
 
Quando passava um cachorro sarnento o garoto o enxotava — para dentro do boteco!

Ele atravessou a rua na direção do boteco com aquele brilho no olhar que tem o pesquisador no limiar da grande revelação, ou o santo antes do doce martírio.

E tem a história do Nascimento, que um dia quase brigou com o garçom porque chegou na mesa, cumprimentou a turma, sentou, pediu um chope e depois disse:

E traz aí uns piriris.

O quê? — disse o garçom.

Uns piriris.

Não tem.

Como, não tem?

"Piriris" que o senhor diz é...

Por amor de Deus. O nome está dizendo. Piriris.

Você quer dizer — sugeriu alguém, para acabar com o impasse uns queijinhos, uns salaminhos...

Coisas para beliscar — completou outro, mais científico. Mas o Nascimento, emburrado, não disse mais nada. O garçom que entendesse como quisesse. 
O garçom, também emburrado, foi e voltou trazendo o chope e três pires. com queijinhos, salaminhos e azeitonas. Durante alguns segundos, Nascimento e o garçom se olharam nos olhos. Finalmente o Nascimento deu um tapa na mesa e gritou:

Você chama isso de piriris? E o garçom, no mesmo tom:

Não. Você chama isso de piriris!

Tiveram que acalmar os ânimos dos dois, a gerência trocou o garçom de mesa e o Nascimento ficou lamentando a incapacidade das pessoas de compreender as palavras mais claras. Por exemplo, "flunfa". Não estava claro o que era flunfa? Todos na mesa se entreolharam. Não, não estava claro o que era flunfa.

A palavra está dizendo — impacientou-se o Nascimento. Flunfa. Aquela sujeirinha que fica no umbigo. Pelo amor de Deus!


(Texto publicado no livro A mesa voadora)

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Sossego e cerveja gelada!


Como minha amiga Pole vai pra Florianópolis na semana que vem para a banca de defesa do Mestrado, esta postagem vai pra desejar que tudo dê certo, e também para dar uma dica de um lugar que ela já conhece, mas que vale a pena passar por lá de novo. E fica a dica já pra quem num dia destes vai visitar a ilha. 


A história vem lá dos 1600

Um lugar lindinho da ilha que vale a pena conhecer é Santo Antônio de Lisboa. Além das construções portuguesas históricas, o lugar tem uma vista muito bonita e boas árvores para você beber umas cervejas à sombra, apreciando tudo isso. 


Construções antigas
 

Além disso, Santo Antonio é lugar para quem aprecia ostras. Vários bares e restaurantes oferecem o fruto do mar. Da última vez que estive ali, com os companheiros de turma de mestrado, nos acomodamos no Cantinho da Ostra. Fomos a pé do terminal do Santo Antônio até a praia. 


O espírito manezinho da zuêra

O Cantinho da Ostra fica no canto da praia, claro! Tem bastante mesinhas na calçada, que é muito bem sombreada pelas árvores. Lugar perfeito pra num dia de muito sol a gente se refrescar com cervejas geladas. 


Canto bom de beber umas brejas
   
Não me pergunte se a ostra deles é boa porque eu não experimentei. Aliás, nenhum de nós experimentou, pois fomos ao bar pra beber mesmo. 


Não sei se a ostra é boa

Dá pra ficar horas ali curtindo. Eu, pelo menos, na companhia de amigos, fico um dia inteiro. Naquele dia nós só nos abastecemos pra seguir caminhada até o Sambaqui, onde tínhamos um churrasco nos esperando. 


Quem gosta de bar fica o dia todo aí, sem dúvidas
 
E seguimos caminho pela beira da praia, aproveitando o sossego, nos preparando pra mais uma cervejada, e que acabaria no bar do Neco, bem mais tarde (http://praquemgostadebar.blogspot.com.br/2013/12/rancho-pra-quem-gosta-de-bar.html). Quem gosta de bar começa em um, pula prum churrasco e cai em outro bar pra fechar o dia (ou a noite).

O Cantinho da Ostra fica na Avenida XV de Novembro, 280, Bairro Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Promoção é comigo mesmo!



O lugar reúne mesas de snooker, chopp produzido pela casa e promoções todos os dias da semana. Adorei. É o Dona Mathilde, que fica na Pompéia. A Pole e a Talita já tinham ido lá outro dia e disseram que o lugar era bom. Fui lá depois com elas para conferir.


São 10 mesas de snooker e
outras pra sentar e beber mesmo.

Pela segunda vez sou a presentada a um bar de snooker em dia de aniversário de alguém. Desta vez foi da Lucinha, que veio do Rio no feriado. As amigas então se juntaram pra comemorar o aniversário lá no Dona Mathilde. Fiquei feliz porque a mesa que escolheram era de pano vermelho (sou corinthiana, né?) e já havia logo uma torre de chopp na mesa. 

 
Snooker com torre de chopp é bom demais! E foram várias!

Pra você ter uma idéia da promoção da sexta-feira:
- Mulheres pagam R$ 5,00 para entrar. E homem paga R$ 10,00. Com o ingresso você pode pega uma tulipa de chopp.
- Double chopp – tudo de chopp que você pedir vem em dobro. Se você pede uma torre de 2,5 litros, terá duas torres, ou seja, 5 litros! Mas paga 2,5 litros. Hahahaha, fiquei rindo à toa.
- Tem música ao vivo (quando fui rolou MPB), mas você não paga o couvert.
- A hora da mesa custa R$ 24,00, mas a cada R$ 2,00 que você consome de bebida e comida você desconta R$ 1,00 da mesa. No nosso caso não ficou nada a pagar referente à mesa, pois bebemos mais hehehe.


A aniversariante Lucinha.
E o brinde pela vitória da nossa dupla em duas partidas.

E em todos os outros dias da semana há promoções. O chopp é bom, viu, gente! Fiquei meio desconfiada no começo, mas quando experimentei me agradou. Ali é lugar pra se divertir e gastar pouco, garanto pra vocês. Entre as partidas de snooker, torres de chopp, muito papo e risos comemoramos o aniversário da Lucinha e conheci mais um bar bacana.

Confere o endereço e as promoções do Dona Mathilde aqui: 




terça-feira, 9 de junho de 2015

Sabor primeiro, encher a cara depois



Chamou uma vez, não deu pra ir, beleza. Mas da segunda não passaria. Meu amigo Beto me levou para conhecer um local que eu adorei. Chama-se Água Benta Lupulada. Exatamente. Lugarzinho pequeno e escondido no agito da Augusta, que te leva a uma explosão de sabores por conta da tal “água benta” que é vendida ali.


Há tesouros nesta loja pequenininha...
 
Quatro vantagens chamam pra ir apreciar uma boa cerveja artesanal no lugar. A primeira é que se trata de uma loja de cervejas que as vende para serem apreciadas ali mesmo, como se fosse um bar. Porém, os preços cobrados são de loja, e não de bar. A segunda é que a casa não tem cozinha, o que poderia ser uma desvantagem, mas não é, pois, por este motivo, você pode levar o que vai comer pra lá. A terceira vantagem é que você não fica no meio da muvuca que é a Rua Augusta (principalmente nas sextas-feiras), caso você esteja mais de boa. A quarta é que as proprietárias da loja manjam muuuuito de cerveja e te ajudam a escolher.


Esta IPA foi o Beto que recomendou. Adorei!

A desvantagem é que mesmo a galeria sendo aberta, ou seja, como se fosse uma ruazinha, não é possível fumar ali. E aí, você sorve aquela cerveja maravilhosamente deliciosa e cigarrinho que é bom pra fazer a dupla, nem pensar. Tem que ir lá na rua, na Augusta. Ai, não curti isso, não.

Os preços, apesar de serem de loja, são acima do que geralmente pagamos por aí, pois são cervejas artesanais. Portanto, se você é o tipo de pessoa que precisa de muitas para se satisfazer, fica esperto. Ali as cerveja mais em conta estão na faixa entre R$ 15,00 e R$ 20,00 em garrafas de 500 ml. O lugar é bom pra apreciar sabores. Então, vai ali primeiro. E depois, para encher a cara, é logo mais pra frente, ok? Quem gosta de bar vai saber.

A página de Água Benta Lupulada é: http://www.aguabentalupulada.com.br/