segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Rancho pra quem gosta de bar


- Isso aqui não é um bar. Aqui é um rancho de pesca onde a gente faz um samba no domingo – fez advertência o Néco, quando disse a ele que faria uma publicação no blog.

O Néco vai me desculpar, mas este rancho, do jeito que fica no domingo à noite, não pode passar batido pelo blog. Todas as pessoas que foram comigo até , no mês passado, gostam de bar e amaram o “Rancho do Néco” na Ponta do Sambaqui (R. Gilson da Costa Xavier), em Florianópolis. E a turma era grande, hein... Rosa foi, pois indicou o lugar. E foi também Pole, Luís, Paulinho, Neusa, Veteca, Matilde, Didi, Parini, Adriano, Joana, Val, Re e Siu. Ufa!


Nossa estrela guia!

Quando atravessei a linha da porta e coloquei o pé no lugar, olhei para todos os cantos e disse: “Este lugar é totalmente nóis!”. No canto, perto da janela, o pessoal em uma roda já tirava alguns acordes e iam fazendo aquele samba que embala, dando boas vindas aos que chegavam. 

Olha só se não é nóis!
 
E o lugar que estava tranquilo, com pessoas se desafiando no passinho do samba-canção, de gafieira. Dali a pouco começou a se agitar mais, e o lugar ficou socado de gente.


Foi enchendo cada vez mais...

O pessoal da Dialética do Samba já se animou e foi pra roda. Foi só descuidar e lá estavam Joana, Veteca, Luís, Neusa e depois o Paulinho. Tocavam na roda e sorriam, assumindo a responsa da qualidade na música. E por ali desfilaram vários músicos e vários intérpretes e dançarinos.

Dialética do Samba na roda enquanto Néco canta

Do lado de fora, nos fundos do rancho, onde o pessoal toma um ar ou sai para fumar, pode-se ver as luzes da cidade de Florianópolis e viajar na noite. Ficamos ali até acabar. E quando acabou sentimos, pois foi tão bom que parece que passou rápido. Agora, voltar, talvez na próxima ida a Florianópolis. Vamos embora, que o Rancho do Néco vai dar o que falar durante a semana inteira e promessas de voltar perdurarão até o ano que vem.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

O barquinho vai...


Não tem coisa melhor que sair pro bar e beber a merecida depois de um longo período de trabalho ou estudo. A gente fica lá, na labuta, só pensando no dia em que chegará a folga.

Pole, Didi, Luis e eu não tínhamos dúvidas sobre o que faríamos, em Florianópolis, em pleno domingão. O objetivo era beber cerveja, comer peixe e camarão, em algum lugar agradável. Não seria difícil, pois estávamos hospedados no Canto da Lagoa da Conceição. Fomos recomendados por muita gente a ir à Costa da Lagoa, e para lá tomamos rumo.

Para chegar à Costa da Lagoa você tem que pegar um barco no centrinho da Lagoa. Custa R$ 15,00 ida e volta. Você vai navegar para um local onde não há acesso de carro. E vai ver belas paisagens da costa e casinhas as quais só vai passar pela sua cabeça a vontade de passar alguns dias por ali. 


O barquinho vai, e a gente feliz que só!


De trecho em trecho há pequenos piers, com uma casinha na beirada. São os pontos de parada do barco. De repente avistamos uma costa lotada de piers, mesas, restaurantes e bares nos quais as pessoas se divertiam e aproveitavam o domingo que tinha o clima senão ensolarado, ao menos um pouco quente e agradável. Não pensamos duas vezes e descemos ali mesmo, na parada 16. Que maravilha! A Vila da Costa da Lagoa é o paraíso pra beber umas, viu...


Quando vimos isso,
decidimos descer logo e aproveitar!
Logo na parada 16 fica o Bar e Restaurante Sabor da Costa. Passamos por ali meio que apressados, pois tínhamos combinado de nos encontrar com Siu, Neusa e Rê, em outro local. E ainda queríamos ver a igrejinha da Vila e a cachoeira. Mas que nada! Ficamos ali mesmo, logo no primeiro bar. Jajá, um dos donos, assava tainhas ali no pátio. Impossível passar e não olhar. 


O papo do Jajá, a tainha assando, e o barrilzinho de
cachaça em cima da mesa: não tem como resistir.


E foi assim que ele nos fisgou. Primeiro ofereceu tainha, e em seguida ofereceu a cachaça que é cortesia da casa. Vocês já imaginam como acabou esta estória... Bebemos cachaça, comemos tainha defumada à moda da Epagri, e bebemos cerveja, ao lado do Jajá.



O jeito é se entregar

Conversa daqui e conversa dali... Vixe! As meninas estão nos esperando em outro lugar. Vambora! Pagamos a conta. Jajá nos presenteia com um pouco de cachaça para nós levarmos e um copinho de barro com a marca do restaurante. Adoramos! Com certeza voltaremos nas nossas outras viagens para a ilha.



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Pronto pra esquentar

De dia, o sol anima! À noite, o frio chega de novo, mas ninguém desanima. Esta época é assim mesmo. Não se pode desanimar nunca de ir ao bar!

Hoje é sexta-feira e espero que a sua mochila esteja cheia de blusas de frio pra você suportar o vento frio que vem depois. Afinal, quem gosta de bar sempre é pessoa preparada. E se estiver desprevenido, beba uns goles "da quente" que resolve.


Duvido que não consiga se esquentar com esta dupla!


Bom fim-de-semana!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ficou na saudade


Bares pelos quais passamos e fica uma boa lembrança, sempre serão os que aparecerão por aqui, neste blog. São muitos, gente, porque quem gosta de bar acaba nem sendo tão exigente assim. Mas basta no lugar ter uma cerveja bem gelada ou uma boa música, gente amiga ou decoração curiosa, que logo já fica marcado.

O Bar do Capitão marcou para o amigo Emílio, quando estivemos em São Vicente. Não sei o que foi. A cerveja não estava gelada, mas creio que foi a roda de samba e a figura do Capitão, dono do bar.


Alguém sabe quem é aquela mulher de vestido preto?


Capitão dando a direção do samba no surdão...


Saímos do almoço preparado pelo Pedro e na volta pra casa decidimos parar ali. Estávamos em um grupo dos bons: Rose, Companheiro, Raul, Montóia, Emílio e eu. O bar simples, meio desorganizado e todo aberto enviava os sons da batucada pela rua. Foi fácil não resistir. 


A fachada do bar
Bebemos, cantamos, conversamos e passamos horas ali. Foi no ano passado. Ainda bem que aproveitamos. Dia destes chego de viagem e vejo um bilhete colado na tela do computador: 


 

Que pena, nem deu tempo de voltar. Mas pelo menos deu pra degustar. E ter o que contar a vocês.
 
A cerva não estava gelada, mas rolava o samba

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Razões de sobra

Gente, tô com saudades de vocês! Sinto uma necessidade imensa de escrever para o blog, mas ando imersa em mil escritas que não têm nada a ver ultimamente. Continuo frequentando os bares, porém com menos frequência. De tudo isso, só posso lembrá-los que ainda existo e que em breve volto com mais de bar pra vocês (estou cheia de fotos e causos pra contar).

Enquanto isso, com a sexta-feira aí e o friozinho que tá fazendo, fiquem com esta:


Claro que tenho dúvidas se foi o
Veríssimo que escreveu isso mesmo...


Bom fim-de-semana pra vocês!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Entre lendas e músicas

por Augusto Juncal


O que faz de um bar, um bar? Podem ser muitas as respostas. Mas a melhor de todas, (bom, menos, compa), uma das melhores, vai … uma das melhores respostas vem de São Luís do Maranhão. Quem for a essa cidade e não conhecer o Bar do Léo, melhor dizer que só conheceu o aeroporto. Eu tô na dúvida de qual é o melhor: se é o Bar do Gera, no Bixiga, ou o do Léo. Mas cada um tem seu estilo, a começar pelo dono. Depois eu explico isso!!! 

O Bar do Léo, cujo dono se chama Léo, fica num bairro chamado Vinhais, num mercado de hortifruti. Aliás, mercado não! Feira mesmo!!!! É considerado o museu da música!!! Só indo lá para saber o porquê!!! Não vou dizer!! A decoração? Também só indo lá pra ver. Também não vou dizer. 

Não dá pra dizer, mas dá pra mostrar a decoração


 
Música por todos os lados
  
A comida? Só indo lá para comer. Também não vou dizer!!! As tripinhas!!! Aiiiii as tripinhas crocantes!! E a cerveja é garantia de gelada. 


As tripinhas!!!


Só isso deve justificar para que insistamos em ir lá apesar do Léo!!! O Léo!!! O que eu quero dizer mesmo é quem é o Léo. Também só indo lá pra ver e conferir. Devo dizer que ele deve ser parente do Seu Lunga!!! Pensa numa pessoa simpática e delicada!!! 


Seu Léo, dono do bar, tem seu estilo
 
Embora a mim e a Guê ele foi todo encanto (é que fomos com um velho conhecido dele, e claro com a Guê que é só sorriso, não tem Seu Lunga que resista, e eu também tenho lá minha simpatia). 


Para conhecer e recordar sempre


Mas as lendas sobre o Léo são tantas quantas as do seu Lunga. Quero dizer que o bar toca musica, muitas músicas, musicas de todo tipo e gosto. Mas não pode pedir. Léo toca o que ele quer. Se não gosta, vá embora!!! Dançar? Nem em pensamento. Não pode nem se remexer na cadeira. Tocar violão? Nossa, expulsão na certa. Namorar? Só através de olhares espios. Beijar! Jesus do céu! Conta a lenda (que é verdade, conhecendo Léo dá para acreditar) que numa noite um casal desavisado se beijou no bar. Foi um beijo ardente e perfumado. Léo chegou com duas notas de 50 reais e disse: “50 pro táxi e 50 pro motel”. Mandou o casal embora. Outra vez um pessoal se queixou de alguma coisa. Na hora ele disse: “pode ir embora agora e não precisa nem pagar”. Mandou o grupo embora. E quando ele quer fechar o bar e tem gente ainda, a pessoa pede cerveja e ele tira a cerveja de dentro do engradado e serve quente! Está claro aí para bom entendedor!!!! E assim é Léo. Mas ninguém deixa de ir lá.

Um tempo atrás a prefeitura queria tirar o bar dalí dizendo que ele destoava da feira (é o único empreendimento ali, além dos feirantes). Mas, logo veio a reação. Os frequentadores se reuniram todos, e disseram: “aqui é a feira que destoa do Bar do Léo”. O bar ficou, e ali está. 


O bar ali ficou
Claro, está. Para quem ainda não entendeu isso, é um bar do povo. Não rola classe média metida a besta e burgueses inúteis, esses bichos estranhos. É povo! Muita gente de movimentos sociais também. Agora, quando o Léo tá de bom humor, como nesse dia, ele seleciona as pessoas com quem ele simpatizou na noite (mandando os outro embora). Fecha o bar e faz sua seleção de música preferida para os escolhidos. É uma experiência que não dá para dizer. Tem que ter vivido!!!

Se você é um dos nossos, é gente do povo, gente brasileira que leva a vida de boa, quando for a São Luís, não deixe de ir no Bar do Léo!!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Talento junta amigos, com certeza


Estamos chegando no local combinado e de longe avistamos Rose, com as mãos para cima, segurando um litrão de cerveja na mão, e gritando:

- Gente, aqui a cerveja litrão é R$ 4,50!

Nada a estranhar a não ser o preço da cerveja, que estava realmente barato comparado aos outros lugares onde já havíamos bebido. Nada a estranhar também porque Rose é assim mesmo, uma pessoa super expressiva. E quando viu o preço da cerveja ali, com preço tão inferior ao que ela pagava em outro bar, não coube em si.


Feliz com o preço da cerveja!
 
Isso aconteceu há um ano e sempre é bom relembrar. O fim-de-semana de feriadão que passamos, Emílio e eu, junto ao Raul e aos amigos de São Vicente ficou realmente no conjunto de nossas histórias de bar.

Pedro nos encontrou um dia antes, em outro bar, e divulgou o risoto de frutos do mar que ele serviria no dia seguinte, em uma padaria meio bar. Ele estava falando do Empório BRA, que fica na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Avenida Nossa Senhora das Graças. Não precisou muito para Emílio e eu nos escalarmos para ir junto. E foram ainda o Raul, o Companheiro, a Rose e o Montoia. Juntaram-se a nós, lá, outros amigos desta turma.



Uniforme de bar?


  
Sorridente, Pedro nos serviu. Sorridentes, saboreamos a delícia de risoto de frutos do mar que ele fez, acompanhada de outra maravilha de maionese de atum. 


Tudo preparado com carinho...

 
Fica uma delícia!

E a tarde passou que foi uma beleza. Com a cerveja bem mais barata que nos outros lugares e a comida maravilhosa do Pedro, não podia ser diferente.


Tarde boa demais! Entre causos e risos...

Depois, neste mesmo dia, um domingão, ainda teve chão a nossa expedição nos bares de São Vicente, mas outras postagens contarão o que aconteceu.


terça-feira, 30 de abril de 2013

Pra quem gosta de bar, cultura e política


É um centro cultural. É um local para atividades políticas. É um bar. É um local em que você vai encontrar, com certeza, muita gente interessante, ouvir boas músicas no som ou ao vivo, e viajar na decoração. É o Espaço Cultural Latino-americano, ou, como é mais conhecido, o ECLA. Ele funciona de terça a domingo a partir das 18h, na Rua da Abolição, número 244. 


Cultura e política envolvem as pessoas
 

Como centro cultural, o ECLA apresenta inúmeras atividades. Você pode ter celebrações de marcos históricos políticos, exibição de filmes e debates, apresentações musicais ao vivo, reuniões de grupos políticos, organização de mobilizações, e o simples bate-papo no Bar Toca do Saci, o bar do ECLA. Quando tudo isso se reúne, pra quem gosta de bar e de política, é tudo de bom!


Pra quem gosta de bar e de política é tudo de bom!


Fiquei muito tempo olhando as paredes do ECLA enquanto bebia a minha cerveja e rolava o bate-papo com Alê, Marcão e Míriam. São muitas imagens, símbolos, mensagens...


Em cada canto se descobre algo
 

 E o poeta apresenta sua obra entremeando a apresentação musical. O ECLA é um lugar simples de imensa riqueza cultural.


Música e poesia se misturam

Há um blog, onde o ECLA publica semanalmente a sua agenda. Vá lá e confira quanta coisa acontece no lugar. O endereço é http://culturalatiamerica.blogspot.com.br/ .


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Na casa antiga, ao som do samba de raíz


Está fazendo um ano que fomos lá, Ivan, Paulinha, Tiago, Garrido, Joana, Pinhate, Gil e eu. Não sei se ainda é a mesma coisa. Sei que ainda está lá, na Avenida Brasil, 41. Por isso mesmo chama Bar Brasil 41. Fica em Belo Horizonte e foi um dos locais que o Tiago nos apresentou quando ainda vivia lá. A atração que ele usou para irmos conferir era a roda de samba que acontece na sexta-feira à noite. Como resistir a um convite tentador destes?

 
Lembrou o nome do bar, lembrou o endereço.

   
O bom mesmo neste bar, na minha opinião, é ficar nas mesas que estão nas calçadas, pois é onde está o movimento das pessoas e é possível fumar. 


Tem que chegar cedo pra conseguir mesa na calçada
  
O samba rola dentro do bar. Quem gosta de escutar bem de perto tem que ficar lá, em pé, perto da roda. Foi o que fiz quando tocavam sambas os quais eu queria cantar junto. Ou então quando eu ia ao banheiro, e parava um pouquinho ali para apreciar as músicas.


Samba ali é na sexta-feira
 
É nas sextas-feiras que tem a roda de samba e neste dia o bar fica lotado. Por isso é bom não chegar muito tarde, senão não consegue mesa. Se o serviço continua como antes – e isso eu espero que não, prepare a paciência. Quando se pede algo para beber já demora pra vir. E quando se pede de comer, então... nem se fala. Quando é bebida, pelo menos dá pra ir pegar no balcão, pra adiantar o expediente. Além disso, fique esperto com a conta. Com a quantidade de pessoas que vão lá a possibilidade de haver confusão na conta é grande. Aconteceu conosco e eu me estressei um pouco com a história, mas depois, avaliando que no todo nos divertimos, preferi deixar pra lá.


Quando será que o povo volta pra BH?

De qualquer maneira, vale muito a pena conhecer o bar e curtir a casa antiga que abriga o samba de raíz na sexta-feira. A merecida fica com gostinho especial, e dá vontade de voltar, quem sabe, um outro dia.


terça-feira, 23 de abril de 2013

Bar de bom humor

Seja o nome do bar, seja o que o dono torna público nas placas e paredes, são o que nos garantem boa dose de humor, assim como boa dose de cachaça, bons papos e cervejas:



Filosofia de boteco



Simples assim...

Então tá... dá uma pinga!



Louco por cerveja

 
Porradas? Nãããoooo. Porres.

 Você conhece algum bar que tem nome, algo escrito na fachada ou nas paredes que seja engraçado?

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Se é bom, tem que provar



Não tem jeito. Quando alguém me diz que determinada coisa num bar é boa, eu tenho que ir lá e provar. O Bar Espetinho Angélica eu já conhecia há um tempinho, e chamamos de Espetinho Amarelinho. Localiza-se no lado pobre da Avenida Angélica (claro!), próximo à Rua Brigadeiro Galvão. É um bar simples, com mesas na calçada (fumantes adoram!), espetinhos e uma juke box que quase sempre toca as músicas que você não gosta. Mas, pra quem vai pra um bom papo, nem presta atenção na música. Já fomos “algumas vezes” beber a merecida da sexta-feira ali. 


Bom pra fim de tarde na calçada.
Pelo cabelo a gente vê que faz um tempinho.
Mas foi o Nilsão quem veio com a novidade, há um tempo atrás:

- Você já comeu a porção de carne seca com mandioca do Amarelinho?

- Não, sempre como espetinho – respondi.

- É muito boa, Lê! A gente tem que pedir um dia pra você experimentar. Bem feitinha, bem servida. Dá pra umas três pessoas comerem bem.

- Vamos lá então, caramba! Na sexta vamos lá! - disse eu, depois de tanta propaganda. 

E lá fomos, a Fá, Nilsão, Roger, Paulinha e eu. Faço das palavras do Nilsão, as minhas. Maravilhosa! Muito boa mesmo. Super bem servida. Mandioca torradinha por fora e macia por dentro. Carne seca frita no ponto. Acompanhada de cerveja litrão bem gelada, fica perfeita.


Muito tudo de bom!

Depois que fomos lá experimentar a porção, já tenho levado outras pessoas e sobram elogios. O que não sobra é porção. Tomara que se mantenha boa assim, pois o que a nossa experiência diz é que quando o prato fica famoso, o preço aumenta e a qualidade cai. Enquanto isso não acontece, a pedida continua sendo a porção de carne seca com mandioca do Amarelinho.




segunda-feira, 1 de abril de 2013

Só sei que foi assim




Esta foi publicada no Facebook do Baltazar Sena e eu não poderia deixar de compartilhar com vocês no espaço apropriado!


Cuidado com a Lei Seca!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Beber e dançar... é só começar!

Pensa num bar super antenado com as novidades internéticas... Com esta onda de Harlem Shake, tem vários bares que estão gravando o seu.

O Harlem Shake é um meme em formato de vídeo que começou a se espalhar pela internet desde o ano passado. Nos vídeos aparecem grupos de pessoas dançando a música Harlem Shake, do DJ americano Baauer. Há milhares de vídeos de Harlem Shake na net.


Harlem Shake do Bar do Biu já está na internet!


Dos bares que já apareceram aqui no Pra quem gosta de bar, encontrei o Harlem Shake do Bar do Biu, que começa com o Rogérião no comando. Veja como ficou:

http://www.youtube.com/watch?v=QExP_G9DN4U&feature=youtube_gdata_player


O bar do Biu fica na esquina da Cardeal com a João Moura, em Pinheiros. Percebeu que o povo lá é animado, né?

Tem algum bar que você conhece ou frequenta que já gravou o Harlem Shake?

segunda-feira, 18 de março de 2013

Quem diz é o poeta maldito


"É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua.

Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.
 
E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre a grama verde de um precipício, na solidão morna do vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que anda, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, responder-vos-ão: 'É hora de embriagar-vos! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira'."

Charles Baudelaire


Baudelaire, o poeta maldito

Poeta francês. Famoso por suas Flores do mal, influenciou toda a poesia simbolista mundial e lançou as bases da poesia moderna. Baudelaire marcou com sua presença as últimas décadas do século XIX, influenciando a poesia internacional de tendência simbolista. Contrabandeou para a poesia de sua época, marcada pelo idealismo romântico, o mal-estar das cidades e o choque do feio, dos temas sujos e doentios.

Coube a Baudelaire desmistificar a poesia, trazendo-a para o plano do homem já então angustiado por sua existência sem deuses ou mitos válidos. Sua poesia satânica, irreverente e cáustica, impulsionada por uma ânsia trágica, de libertação e narcisamento, não só influenciou o âmbito ético-literário, como também revolucionou o próprio campo da expressão, graças à teoria das correspondências.

(...) Uma nova estratégia da linguagem - Quase toda a crítica moderna concorda que Baudelaire inventou uma nova estratégia da linguagem. Erich Auerbach observou que sua poesia foi a primeira a incorporar a matéria da realidade grotesca à linguagem sublimada do romantismo. Nesse sentido Baudelaire criou a poesia moderna, concedendo a toda realidade o direito de ser submetida ao tratamento poético.

(http://projetocova.forumeiros.net/t7-baudelaire-o-poeta-maldito) 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Sabe em Kenko tô pensando?


Em você, que adora cerveja mais em conta. Há um bar em São Paullo que tem nome de colchão medicinal japonês, mas não é. Apesar de não ser, ajuda a gente com o santo remédio pras incomodações do dia, aquele que ajuda a desopilar o fígado. Sim, ele ajuda a gente no fim de tarde com cervejas bem geladas e muito em conta pra preço do centro de São Paulo.

Estou falando do Kenko, um bar e restaurante que Lucas descobriu há um tempo atrás, para animar as nossas carinhas tristes dos que gostam de bar, mas estão abalados com o preço da cerveja. É que lá no Kenko a Serra Malte custa, atualmente, R$ 5,45. Sim! Repetindo: o nome do bar é Kenko. A cerveja é Serra Malte, isso mesmo. E o preço é R$ 5,45! Que alegria, hein! Tem Original também.


Desculpaí, mas esta foto
é do final do ano passado.


Mais alegres ficamos nós, pois tivemos a oportunidade de conhecer o lugar no ano passado, quando a Serra Malte ainda custava R$ 4,99. Quer coisa melhor que esta pra juntar Lucas, Emílio, Roger, Fá, Renata, Elisa e eu? 



Beber no calçadão da São Luís uma cerveja
neste preço... é pra sorrir demais!

Deve até haver, mas Serra Malte neste preço é um super bom motivo. E aí, pra contar quantas cervejas já bebemos é assim: quantos baldes já foram? Claro, quando é mais em conta a gente bebe de balde mesmo!




O povo fica animado!

A comida que oferecem lá é japonesa, claro! Mas eu nunca comi. Quem sempre come lá é o Lucas e a Renata. Pedem yaksoba, pois dizem que é muito bom e é mais em conta. Outro dia comemos batata frita, só pra dar um sal na boca. A porção é bem servida, mas achei o preço meio fora, um pouco alto. Como sempre repito, a combinação bebida e comida barata é raríssima de encontrar.



Pode vir yaksoba, fritas, o que for de comer,
mas o que mais vem com a gente é cerveja mesmo.

Mas pra fechar, tá faltando eu dizer onde é, pois sei que tem quem gosta de bar que já tá querendo ir lá para conferir. O Kenko fica na Avenida São Luís, no centro de São Paulo, perto da Praça Dom José Gaspar. Tem que chegar cedo lá se quiser pegar mesas na calçada, pois com a lei anti-cigarro, todo mundo quer ficar mesmo do lado de fora do bar. Emílio e eu fazemos questão. E a sexta-feira no Kenko vem como o fechamento da semana perfeito. E saímos tontos e satisfeitos de tanto beber Serra Malte por um precinho bem camarada.



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Aproveite muito mais


Muito bem, quem aproveitou, aproveitou. Quem não aproveitou, ainda dá tempo de aproveitar ao menos uma vez. Hoje é a última sexta-feira de horário de verão 2012/2013. É uma pena, porque é uma delícia sair do trabalho e ter ainda um tantão de sol pra curtir uma cerveja bem gelada com os amigos. Assim é quando o horário de verão está vigorando. Fim de tarde no bar, pôr do sol quase às oito da noite! Que maravilha!




Bom, de sexta-feira resta hoje. Ainda tem o sábado, com duas vantagens:

1) Se você não trabalha neste sábado, vai poder curtir o bar a tarde inteeeeeeeiiiira, bem comprida, porque amanhã ainda vigora o horário de verão.

2) Vai ter uma hora a mais pra ficar no bar à noite, já que com o fim do horário de verão a gente atrasa os relógios em uma hora.

Isso quer dizer que não tem desculpa pra não aproveitar este fim de semana. Que vai render, vai.



Bom fim de semana pra vocês!




quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Rubens





de Luís Fernando Veríssimo

Tinha pouca gente no bar quando o homem entrou. Ele sentou numa banqueta do bar, sorriu para o barman e pediu:

- Dois uísques.

Dois?

- Um puro, com gelo, para mim, outro com soda para o Rubens.

O barman sorriu.

- O Rubens vai chegar depois?

- O Rubens está aqui do meu lado.

O barman hesitou, continuou sorrindo, depois deu de ombros. Tudo bem. dois uísques, sendo um com soda para o Rubens. Colocou os dois uísques na frente do homem, que empurrou o que tinha soda para o lado. Depois de tomar o seu, o homem falou.

-Rubens, telefone para casa e xingue a sua mulher. Agora. Ela compreenderá.

Em seguida o homem tomou o uísque com soda também e confidenciou para o barman:

- Na verdade eu não bebo, Só venho para acompanhar o Rubens e evitar que ele beba demais. Notou como eu tomo o uísque dele sem ele perceber? É o jeito. Senão ele fica inconveniente. Canta "Conceição". O diabo. Põe outro soda aqui pro Rubens não notar que eu bebi o dele.

Mas ele é parente seu?

- Que parente? Eu nem conheço.

- Mas então porque...

- Olha aqui, não fala assim do Rubens. É um grande cara. Teve uma vida cachorra, entende? Cachorra. Não foi nada que quis ser na vida. Tem problemas em casa. Olha, ele está voltando e vai lhe acertar uma.

- Mas o que foi que eu fiz?

- Fica aí insinuando que ele é doido. Só porque tem um amigo imaginário. Pois o amigo dele sou eu e eu existo. Ou não existo?

- Calma, calma.

- "Conceição, ninguém sabe..." Põe mais dois aqui. Um só com gelo e um com...

- O senhor não acha que já bebeu demais?

- Como é que eu vou saber? Estou bêbado.

- Acho que chega.

- Então traz só o do Rubens.

- É melhor o senhor ir pra casa.

- Não contraria o Rubens que é ele que tá pagando!


Este texto está publicado no livro do autor intitulado Novas comédias da vida privada, L&PM Editores, 1996. Foi encontrado na internet em http://www.sinpro-rs.org.br/extra/ago97/verissim.htm