A gente se vira em qualquer lugar

É assim, gente. Você está lamentando a saudade de um amigo que foi embora do país e quando começa a ter notícias sobre ele (postadas por ele mesmo no twitter) adivinha o que ele faz questão de mostrar? Que já está conhecendo os bares da área.

É o caso do Joaci, companheiro nosso que foi pra Moçambique, África, para viver lá durante 1 ano e meio, ou 68 semanas, como ele mesmo prefere contar o tempo para parecer um pouco menos. Há uma semana atrás fui dar o abraço da despedida neste amigão corinthiano, compaheiro de copo e de cruz, pouco antes de ele pegar o rumo para o aeroporto. O semblante de saudade e de dúvida sobre o que seria a sua vida por lá era visível.

Agora volto do feriadão e vejo que ele já está se virando bem por lá. Primeiro postou uma foto  com uma fileira de Manica, uma cerveja moçambicana. Depois, por bate-papo, me contou que esta não é tão boa, mas que experimentou outras duas melhores, a Laurentina Premium e a 2M, também fabricadas em Moçambique. Ele não sabe direito, mas acha que é mais barato beber por lá. Ainda está se acostumando com o câmbio.

Será que ele bebeu esta fileirinha?

Depois publicou a foto do Bar do Tuga, dizendo que faltou luz, porém a cerveja estava bem gelada. Novamente pelo bate-papo pergunto se o bar não tinha luz mesmo ou se faltou na hora de fazer a foto. Ele me disse que vários pontos da cidade não têm luz e que, além disso, é comum faltar luz mesmo nos locais que a têm. Pelo menos o compa achou um lugar no qual mesmo sem luz a cerveja está gelada e não se perde a viagem.

Na foto que ele fez, veja que beleza o castiçal

- E que Bar do Tuga é este que você foi? - pergunto eu.

- É o bar do português. Aqui o pessoal chama os portugueses de “tuga” - responde Joaci.

Beleza, amigo. Com a sua ida para Moçambique nosso conhecimento etílico e barzístico será acrescentado com novidades. Espero que você fique bem e envie notícias. E que continue frequentando os bares por aí, afinal o mundo é imenso e não nos falta lugar para ser feliz.