quarta-feira, 23 de novembro de 2011

La Barca da Roosevelt

Da última vez em que estive na Roosevelt, pro lado dos teatros, confesso que não me senti bem. Fui pra lá exclusivamente pra beber uma cerveja com os amigos Topete, Tiago e Mário. Havia muita gente nos bares, mas eu me senti totalmente deslocada no meio de um monte de gente descolada. Aquilo ali não era ambiente pra eu ficar. Não sei fazer pose de intelectual, de artista, não sei dar gritinhos nem sorrisinhos com carinhas e boquinhas. Beber cerveja e bater papo eu sei. Peguei um TX e vazei.

Mas ontem tive uma grata surpresa quando o amigo Augusto sugeriu que sentássemos para beber uma cerveja antes de entrarmos no Studio 184, onde fomos ver a peça “As aventuras de Ripió Lacraia”, na qual o amigo Juliano estreou ontem. “Aqui ainda é o melhorzinho dos lugares para beber uma cerveja neste canto, Lê”. Vamos ver: La Barca.

Uma mesa embaixo de uma árvore, um fim de tarde com uma ótima cerveja Original (atenção, a Original ali custa R$ 7,00 e a Brahma R$ 6,00, o que não faz deste o bar em que você enche a cara para aproveitar o preço). Eu estava com fome, então pedi uma esfiha. Muito boa. E depois o kibe, que estava muito bom também. Eles têm várias porções, caldos, pizzas brotinho, beirutes. Pro tamanho do bar, do tipo “uma porta pequena e comprido”, eles até que fazem bastante coisa. Mas aí também é necessária a atenção, pois os preços são bem salgados.

Quando comentei com Emílio que eu tinha gostado do lugar e colocaria no blog minhas impresões, ele me chamou a atenção para a praticidade do local, bem ao lado de uma tabacaria. Isso sim, pros fumantes, como eu, é um luxo! Rsrsrs. Emílio alertou que a tabacaria fica aberta apenas até as 22h, porém salientou que para os amantes do tabaco, como ele, é o local em que se encontra o produto pelos melhores preços em São Paulo (pelo menos dentre os locais onde ele pesquisou até agora). Mas atenção aqui também: o dono da tabacaria não aceita cartão para compra de cigarros, tabaco e outros produtos do gênero.

Pelo menos frescuragem não vi ali pelo La Barca. Cada um na sua, sem fazer pose pra ninguém. Ficamos bem à vontade, no nosso bate-papo com cerveja. Quando a chuva começou corremos lá para dentro. O ambiente é super aconchegante, com luzes não direcionadas para você, além de contar com pinturas e badulaques coloridos. Não pretendo ser freguesa do La Barca, mas fiquei contente de saber que ele é uma alternativa pro ambiente dos teatros da Roosevelt, onde se pode beber tranquilamente uma cerveja embaixo das árvores. O La Barca salvou o pedaço da má impressão que tive da outra vez em que estive ali.

Observação: No bate-papo, foi impossível Augusto e eu não lembrarmos dos bares/puteiros que existiam ali naquele pedaço antes.

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