quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Bar do Macarrão

Olha... tem buteco que não tem porra nenhuma. Nem cerveja que preste. Mas porque tem gente que vai lá? Isso só indo para descobrir. É o caso do bar do Macarrão no Bixiga. Na Rua Marques de Leão. Perto do Murão do Corinthians. Dois metros quadrados, que não serve nenhum tira gosto nem nada...e pra piorar a situação serve quase só Itaipava. Digo quase só porque o que salva a situação é a venda de Skoll litrão. É que na verdade ninguém vai pro bar do Macarrão. As pessoas chegam lá ou simplesmente estão ali. Frequentado quase somente pelas pessoas do bairro. E mesmo assim da ruas circunvizinhas ao bar. Agora se você passar por ali vai conhecer figuras muito interessantes.

A começar pelo dono, o Macarrão. Alegre, divertido, y que recebe muito bem as pessoas. Afora cantar as musicas quen ele mesmoe scolhe pra tocar no bar. Olha, é de Paula Fernandes prá lá. E alguns frequentadores muito engraçados, como por exemplo Seu Antônio. Inesquecível figura. E eu, que de interessante não tenho nada, ponho minha cadeirinha na calçada e fico de copo de cerveja geladinha na mão, vendo a vida besta passar, meu Deus. Ali eu fico horas. Principalmente em dias de domingo. Ou quando venho do trabalho, à noite, passo por lá para tomar umas com os amigos. Seu Antônio que é porteiro de prédio e trabalha a noite, sempre toma uma antes de ir para o seu trabalho. O bar do Macarrão é para isso, para você que não tem frescura, que pode fazer o seu churrasquinho na calçada a hora que você quiser, na porta do bar. Macarrão tem uma churrasqueira à disposição.

O aniversário do Emilio foi comemorado ali. Emilio é um amigo-irmão que chegou da Espanha para passar um tempo no Brasil. E é seguidor desse Blog. Chegou um dia antes de seu aniversário e foi recepcionado por um grande churrasco no Bar do Macarrão, que não economizava simpatia para todos os presentes. O povo da comunidade que nem conhecia o Emilio, chegou junto não demorou muito. E Emilio rapidinho se enturmou com o povo e com o Brasil.

O bar do Macarrão é a cara do Brasil. A dona do blog, Leticia estava lá do começo ao fim da festa. E gostou tanto do bar que até aceitou beber Itaipava. Acho um bom lugar para comemorar aniversário sem frescura. Com participação popular e tudo. O meu aniversário tá agendado já. Bar do Macarrão, 16 de maio de 2012. Quem ler acompanhar esse blog já tá convidado.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O maior menor bar do mundo!


Quem esteve lá esteve, quem não esteve não mais estará, porque o maior menor boteco do mundo já não existe mais. Ficava ali, onde o samba amanhece. No coração do Bixiga, ali pendido na Rua São Vicente, como um barracãozinho, quase já caindo pra dentro do Vai-Via. Tratava-se de de 10 metros quadrados y muita calçada de rua para sentar. Haviam poucas mesas que logo se enchiam. O bar mesmo era a a calçada que s e esticava uns metrinhos pra que coubesse tanta gente.

Era o Bar do Gera. Gera, Geraldo, Geraldinho. Ele era o bar e o bar era ele. Um showman da arte de servir e de encantar as pessoas. Gera era adorado por todas as tribos que frequentavam o bar. Desde a universitária otária, até artistas nem tão famosos assim e claro, a comunidade. Que no fundo fazia a diferença. Um bar que a propria comunidade frequenta não é bar, é expressão cultural. Isso era o que era o bar de Geral. Cultura.

O Gera era uma máquina de fazer conta. Não anotava nenhum pedido. Na hora de irmos embora ele ia até a mesa e diza exatemente quantas cervejas havíamos tomado. E o que havíamos comido. Passava os olhos pela mesa e já dizia quanto era a conta. E ninguém sequer contestava, pagavam com toda a segurança e confiança no Gera. Que retribuia a confiança e quando íamos pagar e dizíamos: olha Gera, foi tanto...ele cobrava sem discutir. E muitas vezes cobrava a cerveja e dizia: a jurupinga é por minha conta....A Jurupinga!!! Ai! A jurupinga!...uma marca registrada do bar do Gera, que tinha muitas outras marcas registradas. Pra quem não sabe, a jurupinga é uma cachaça de uva...a que Gera vendia era artesanal...ele mesmo ia pessoalmente comprar...

Outra marca registrada do Bar era a música...rock da melhor qualidade...mas o grande artista deste maior menor boteco do mundo era Raul Seixas...Não passávamos uma só noite sem percorrer, e relembrar a discografia do grande Raul...cantar com Raul y dançar alí naquele pedaço de calçada esticada para que coubéssemos todos...Outra marca registrada do bar era suas paredes forradas de fotos de anônimos que iam por alí. Todos nós tínhamos uma foto nossa e dos nosso amigos coladas...lembro que no começo era só uma metade de uma parede...mas como trepadeira de rostos, foi se estendendo e tomando todo o bar. Até o Jô Soares tinha uma foto ali tirada com o Geraldinho. Sim...alguns grandes famosos passaram por lá e deixaram sua foto!!!!!

O Bar do Gera não era um bar, era uma alegria cravada no coração do Bixiga. Uma alegria que durava ha 20 anos...uma alegria destruída pelo Kassab....Chegaram a fechar o bar duas vezes...levando mesas e cadeiras...até que uma vez fecharam e o Gera recebeu uma multa de 25 mil reais...não aguentou essa sangria financeira, fechou o bar e foi para São Roque. Lá ele tem um barzinho...quem for por lá descubra o endereço e ponha aqui nesse blog para que nós possamos rever este grande amigo!!!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Eles gostam de bar e amam o Corinthians


O Bar do Biu é um dos mais tradicionais para assistir as partidas do Corinthians em São Paulo. Fica em Pinheiros, na esquina da João Moura com a Cardeal. Famoso pelo baião-de-dois da Edi e pela cerveja estupidamente gelada, atrai pessoas de toda a cidade e é um lugar que a gente gosta de levar os amigos que estão de passagem por São Paulo. Bom demais!

Rogério, filho do Biu, é um corinthiano que é só paixão. Já assistimos vários jogos juntos no Pacaembu. E há anos o Rogério organiza a torcida do Corinthians no bar. O Bar do Biu é uma boa pedida para quem não conseguiu ingresso para o jogo de domingo.

No jogo de ontem, foi feita matéria para a televisão no Bar do Biu. E olha o flagrante: um dos nossos seguidores, o Edy, torcendo, comemorando e quase enfartando. 





Veja a matéria na íntegra:


 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Calorosa sexta-feira!

O que você vai fazer hoje?

Abaixo segue uma dica do que eu pretendo daqui a pouco fazer.
 
Conte o que você pretende fazer hoje, nesta calorosa sexta-feira. Deixe seu comentário.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pra quem gosta de interatividade

Interatividade aqui sai do plano virtual, hein, gente...

Aguardo um comentário de vocês sobre onde podemos saborear um delicioso torresmo, como esses aí de baixo:


A sugestão tem que ser de algum bar que você já foi ou já ouviu dizer que tem um torresmo maravilhoso. Torresmo é algo que gosto muito. E com uma cervejinha... É tudo de bom. Vamos ao vivo comer o torresmo que você indicar e depois fazer a postagem sobre o bar.

Tô aguardando a participação.

La Barca da Roosevelt

Da última vez em que estive na Roosevelt, pro lado dos teatros, confesso que não me senti bem. Fui pra lá exclusivamente pra beber uma cerveja com os amigos Topete, Tiago e Mário. Havia muita gente nos bares, mas eu me senti totalmente deslocada no meio de um monte de gente descolada. Aquilo ali não era ambiente pra eu ficar. Não sei fazer pose de intelectual, de artista, não sei dar gritinhos nem sorrisinhos com carinhas e boquinhas. Beber cerveja e bater papo eu sei. Peguei um TX e vazei.

Mas ontem tive uma grata surpresa quando o amigo Augusto sugeriu que sentássemos para beber uma cerveja antes de entrarmos no Studio 184, onde fomos ver a peça “As aventuras de Ripió Lacraia”, na qual o amigo Juliano estreou ontem. “Aqui ainda é o melhorzinho dos lugares para beber uma cerveja neste canto, Lê”. Vamos ver: La Barca.

Uma mesa embaixo de uma árvore, um fim de tarde com uma ótima cerveja Original (atenção, a Original ali custa R$ 7,00 e a Brahma R$ 6,00, o que não faz deste o bar em que você enche a cara para aproveitar o preço). Eu estava com fome, então pedi uma esfiha. Muito boa. E depois o kibe, que estava muito bom também. Eles têm várias porções, caldos, pizzas brotinho, beirutes. Pro tamanho do bar, do tipo “uma porta pequena e comprido”, eles até que fazem bastante coisa. Mas aí também é necessária a atenção, pois os preços são bem salgados.

Quando comentei com Emílio que eu tinha gostado do lugar e colocaria no blog minhas impresões, ele me chamou a atenção para a praticidade do local, bem ao lado de uma tabacaria. Isso sim, pros fumantes, como eu, é um luxo! Rsrsrs. Emílio alertou que a tabacaria fica aberta apenas até as 22h, porém salientou que para os amantes do tabaco, como ele, é o local em que se encontra o produto pelos melhores preços em São Paulo (pelo menos dentre os locais onde ele pesquisou até agora). Mas atenção aqui também: o dono da tabacaria não aceita cartão para compra de cigarros, tabaco e outros produtos do gênero.

Pelo menos frescuragem não vi ali pelo La Barca. Cada um na sua, sem fazer pose pra ninguém. Ficamos bem à vontade, no nosso bate-papo com cerveja. Quando a chuva começou corremos lá para dentro. O ambiente é super aconchegante, com luzes não direcionadas para você, além de contar com pinturas e badulaques coloridos. Não pretendo ser freguesa do La Barca, mas fiquei contente de saber que ele é uma alternativa pro ambiente dos teatros da Roosevelt, onde se pode beber tranquilamente uma cerveja embaixo das árvores. O La Barca salvou o pedaço da má impressão que tive da outra vez em que estive ali.

Observação: No bate-papo, foi impossível Augusto e eu não lembrarmos dos bares/puteiros que existiam ali naquele pedaço antes.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bexiga e o bar que eu não sei o nome

Depois de almoçar na casa do amigo Augusto, é hora de procurar um bar pra assistir o jogo, já que não fomos ao Pacaembu. Augusto logo se lembrou do bar que fica na Conselheiro Carrão e que o dono é corinthiano. Vamos lá que é nóisssssss! Gente, o nome do bar eu não me lembro e acho que nem havia nada indicando. E o Augusto também não sabe. Mas é assim: subindo a 13 de Maio, você vira á direita na Conselheiro Carrão. Ele fica do lado direito da calçada. É um bom lugar pra assistir jogo. Não preciso dizer que estava animado, porque corinthiano é animado mesmo. E o jogo de ontem foi a cara do Corinthians. E cervejada foi pra refrescar a cabeça e aliviar a tensão. Tem uma escadinha na entrada, pro lado de dentro. Ali virou uma arquibancada. O dono do bar, o Valtinho (se forem procurar o bar podem procurar pelo nome dele) nos atendeu muito bem, a cerveja estava bem gelada. O bar tem um probleminha, gente: não aceita cartão. Bom, tive que empenhar a palavra lá. E claro que vou lá acertar a conta nesta semana. Bom motivo pra voltar a beber uma cerveja gelada no Bexiga com os amigos Augusto e Emílio rsrsrs. Mas nesta semana, quando eu for lá e pago ele e vou passar em outro bar pra comer o espetinho que o argentino faz. Depois que eu for eu conto.

Foi na conversa de bar...

Foi na conversa de bar que apareceu a idéia de fazer este blog, claro! Na despretensão de ser um superblog com milhares de pessoas acompanhando, eis que ele surge. Esperamos que ao menos ele possa indicar alguns lugares legais para quem gosta de bar, boteco e qualquer lugar que dê pra encostar e beber uma cerveja ou uma quente. Como eu sei que muitos do meus amigos e amigas de copo e de cruz apreciam muito e vivem muitas experiências em bares, convoco-os para contribuir e socializá-las.